Já faz tempo que os contos clássicos – também denominados “contos de fadas” ou “contos de encantamento” – vêm recuperando seu importante lugar na formação das crianças. Desde a Educação Infantil até a primeira etapa do Ensino Fundamental, as crianças ouvem essas ricas narrativas e se deliciam com suas imagens incríveis e suas personagens instigantes.
Em sua origem, esses contos, vindos da tradição oral, eram contados para adultos, com o objetivo de explicar fenômenos da natureza, a vida, advertir sobre perigos, ensinar bons hábitos e explicitar valores morais e éticos. Muitas pessoas se apropriaram dessas histórias, já que passavam de boca em boca e, com o tempo, alguns escritores, como o francês Charles Perrault e os alemães Jacob e Wilhelm Grimm, se dedicaram a registrá-las para que não se perdessem. No Brasil, destacam-se, entre os trabalhos de recolha de contos tradicionais, o do natalense Luís da Câmara Cascudo e o do sergipano Sílvio Romero. Atualmente, existem muitas versões escritas dos contos clássicos, conhecidos no mundo todo.
O alto nível de qualidade artística desses contos e sua força cultural se comprovam pela universalidade e permanência que conquistaram, atravessando fronteiras de tempo e espaço. Um dos exemplos mais conhecidos é, certamente, 'Cinderela', que tem as variadas versões em todo o mundo, desde o antigo Egito, a China, até o nordeste do Brasil.
Público-alvo: alunos da Educação Infantil e da primeira etapa do Ensino Fundamental
Objetivos:
• Ampliar o repertório de contos clássicos da tradição oral.
• Ampliar o universo cultural e estimular a imaginação e a criatividade.
• Acompanhar com atenção a leitura ou narração oral de um adulto.
• Exercitar alguns comportamentos leitores, como comentar a história ouvida, opinar sobre ela e trocar interpretações com os colegas e professor.
Material: livros de contos clássicos do acervo do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) e do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic). Veja anexo.