“Palavra poética tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria.”
(Manoel de Barros)
Início da conversa:
Palavra que não brinca não serve para poesia. É partindo da concepção lúdica, da poesia de Manoel de Barros, que podemos despertar em nossos alunos o prazer pela leitura e pela escrita de poemas. Para isso, podemos não só evidenciar os jogos de palavras e de ideias que os poemas trazem como também transformar as próprias palavras em brinquedos, mostrando que a relação entre as formas e os sentidos pode ser divertida.
Público-alvo: alunos do Ensino Fundamental I e II.
Objetivos:
• apresentar os poemas de Manoel de Barros e seu estilo de compor poesia;
• apresentar as diferenças entre a linguagem literária e a não literária;
• trabalhar as diferenças entre as classes de palavras;
• explorar de forma lúdica os sentidos conotativos das palavras;
• explorar os processos de formação das palavras, em especial sufixação e prefixação;
• incentivar a produção poética dos alunos.
Materiais:
• 1 dado médio feito de EVA grosso. Em cada face deverá constar os prefixos des-, in-, re-; e os sufixos -mente, -dade, -ante.
• 1 dado médio feito de EVA grosso. Em cada face deverá constar verbos e substantivos, como: brincar, saber, viver, criança, flor, pássaro.
• 1 dado médio feito de EVA grosso. Em cada face deverá constar pronomes oblíquos me, te, nos e desinências verbais:
-ava, -am, -ou.
• Poemas de Manoel de Barros (veja sugestões ao longo e ao final desta atividade).
• Moldes de dados impressos em folhas de papel sulfite (baixe aqui).
• Cartolinas.
• Cola branca.
• Folhas de papel sulfite.
• Lápis.
• Tesouras.
• Canetinhas coloridas.