“Ó morena moreninha / Flor do jardim tropical / És de direito e de fato / A rainha do meu carnaval” (Ary Barroso, Flor tropical, 1950). “Carnaval, desengano / Deixei a dor em casa me esperando” (Chico Buarque, Sonho de um carnaval, 1966). “Deixa o frevo rolar / Eu só quero saber / Se você vai ficar / Ai meu bem sem você não há carnaval / Vamos cair no passo e a vida gozar” (Hino dos Batutas de São José, 1952).
Euforia, libertinagem, paixões, arrependimentos, dores de cotovelo... O carnaval desperta sentimentos intensos e contraditórios. É também tema de inúmeras canções que marcaram época e renascem todo ano no ritmo da batucada.
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Segundo uma hipótese etimológica, a palavra carnaval vem do latim carnelevāre ou carnileāria, que significa “retirar a carne”, em referência ao costume cristão de abster-se desse alimento no período antes da Quaresma (da quarta-feira de cinzas até o domingo de Páscoa). “O francês medieval designava o período dos três últimos dias antes da Quaresma com o termo carême-prenant, sinônimo de pessoa que vestia de modo extravagante, parecendo estar fantasiada. Mais tarde, a
expressão passou a ser aplicada à Terça-Feira Gorda, o último dia de folguedos iniciados na Epifania. Posteriormente a festa do carnaval foi incorporada pelo cristianismo, que, para assimilá-la, atribuiu-lhe características próprias, regionalmente. Em linhas gerais, a festa já existia na Antiguidade clássica.” (Fonte: História Viva 112.)
Outra corrente afirma que o termo deriva de currus navalis, expressão anterior ao cristianismo que significa carro naval. Essa interpretação baseia-se nas festividades que aconteciam na Grécia e em Roma no início da Primavera, com cortejos marítimos ou carros alegóricos em forma de barco. (Fonte: Curiosidades da História, 2008.)
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